Composta,
pela alegoria de “[...] Frans Post, retratando o Engenho Cunhaú [...]”
vinda do “mapa relativo à Capitania do Rio Grande,
elaborada por Jorge Macgrave, em 1643” contraposta na “[...]
casa grande do Engenho Cunhaú, vendo-se também, à direita, as ruínas da Capela
de Nossa Senhora das Candeias” com uma fotografia autoral de 01 de maio de 2015,
vinda de um celular Samsung Galaxy S3 emprestado. E com o método inquisitorial do
historiador italiano Carlo Guizburg aliada ao critério de atestação múltipla da
seleção de bibliografia sobre a casa senhorial do extinto Engenho Cunháu histórico.
De seus “[...] 45 metros, ficaram quinze...”, e que era “contígua à capela”, e
ainda tinha uma “[...] escada [...] [na] casa grande de Gonçalo de Oliveira.”
Ademais é amplamente apoiada também numa concisa prospecção
bibliográfica de arquitetura colonial, visto que as capelas podiam “estar ou não
ligadas à casa-grande”, cuja técnica construtiva é vista na Capela do Engenho da Graça, em João Pessoa-PB,
que foi de “André de Albuquerque Maranhão [5º Senhor Hereditário do Engenho
Cunhaú]”, que tem uma “justaposição da Casa Grande com a Capela.”
Logo a "capelinha edificada pelo capitão-mor Jerônimo de Albuquerque,
quando da fundação do Engenho em 1604, foi retratado pelo artista flamengo Frans
Post” sendo apresentadas as estruturas do extinto engenho
Cunhaú histórico como a Casa Grande no centro, e a esquerda uma capela contígua,
que poderá ter sido feito com a característica muito comum nas edificações coloniais
que era feita em construções de taipa de pilão, já que é visível na pintura linha
verticais, indício corriqueiro da técnica.
E a capela “original” de Nossa Senhora das Candeias estaria com seu frontão
sobreposto por um cómodo interior ligando a moradia senhorial, talvez pela
autorização em 1641, de aumentar a ermida, ao invés de ser edificada uma nova como
desejo dos colonos.